Category

Informação

A Importância da Descrição de Cargos para o Crescimento Organizado de uma Empresa

By Curiosidade, Informação, NovidadesNo Comments

Em um ambiente empresarial dinâmico e competitivo, a descrição de cargos desempenha um papel fundamental no crescimento organizado de uma empresa. Ela estabelece as bases para a estruturação das responsabilidades, habilidades necessárias e expectativas de desempenho de cada função dentro da organização. E mais do que isso, ela é quem vai direcionar sua decisão se realmente é necessário contratar esse profissional, além de apoiar nos demais processos de RH gerando assim um crescimento organizado e sustentável.

Necessidade de contratação:

Geralmente um executivo não recebe uma descrição de cargo bem-feita contendo responsabilidades, requisitos, conhecimentos necessários e principalmente, quais entregas devem ser realizadas por essa posição. Por isso, defendemos fortemente que tenhamos sempre uma descrição de cargo aprovada pelo executivo responsável pela área para verificar se não haja uma sobreposição de atividades ou até mesmo se a posição é realmente necessária.

Alinhamento e clareza de responsabilidades:

Como citamos no item anterior, a descrição de cargos proporciona um claro alinhamento das responsabilidades de cada função dentro da empresa. Ao estabelecer as tarefas, atividades e metas específicas de cada cargo, a organização evita sobreposição de funções, elimina lacunas de responsabilidade e promove a eficiência operacional. E o mais importante neste ponto: permite que os colaboradores saibam exatamente o que é esperado deles e como seu trabalho se encaixa na missão e nos objetivos da empresa facilitando inclusive uma avaliação de desempenho futura muito mais clara e alinhada.

Recrutamento e seleção eficazes:

Uma descrição de cargos bem elaborada auxilia no processo de recrutamento e seleção. Ao ter uma clareza das atividades, conhecimentos, competências e habilidades necessárias para cada cargo, a empresa pode direcionar seus esforços para atrair candidatos qualificados e alinhados com os requisitos específicos da função. Isso gera um maior foco do recrutador na busca de talentos com experiências próximas ou idênticas ao que se precisa e resulta em contratações mais assertivas, reduzindo a rotatividade e promovendo um ambiente de trabalho mais estável.

Treinamento e Desenvolvimento profissional:

Outro ganho relevante com descrições de cargos bem realizadas é que elas também fornecem uma base para a estruturação de treinamentos e para o desenvolvimento profissional dos colaboradores. Ao identificar as habilidades necessárias para cada função, a empresa pode implementar programas de capacitação e treinamento que visam preencher as lacunas de competências. Isso permite que os colaboradores se desenvolvam dentro da organização, com uma assertividade maior nas ações de capacitação aumentando a retenção de talentos e fortalecendo a cultura de aprendizado contínuo, valorizando o potencial dos colaboradores, melhorando os reconhecimentos não financeiros e melhorando a eficiência operacional.

Avaliação de desempenho e feedback construtivo:

As descrições de cargos são fundamentais para a avaliação de desempenho dos colaboradores. Elas fornecem critérios objetivos para medir o desempenho individual, permitindo que a empresa avalie o cumprimento das metas e expectativas estabelecidas. Além disso, as descrições de cargos facilitam a comunicação de feedback construtivo, permitindo que os gestores forneçam orientações específicas para melhorias e reconhecimento dos pontos fortes dos colaboradores e apontando claramente como onde e como podem melhorar sua performance.

Planejamento estratégico de sucessão:

Um outro ganho fundamental e pouco usado nas descrições de cargos é quando o assunto é sucessão. Como a descrição identifica as competências essenciais para cada posição-chave na organização, a empresa consegue identificar e desenvolver talentos internos que tenham essas competências desenvolvidas e dessa forma possam assumir futuras responsabilidades. Isso garante a continuidade dos negócios, reduzindo o impacto da saída de líderes e promovendo uma transição suave.

Como vimos, a descrição de cargos muitas vezes é um elemento pouco usado de forma correta e é vista como elemento burocrático, porém é perceptível que devemos repensar nas suas formas de utilização e no seu papel para a estruturação de um RH Estratégico na organização de atividades, entregas e até mesmo fortalecendo a cultura e o processo de gestão de desempenho e desenvolvimento dentro das empresas.

Tendências de RH para 2021

By Curiosidade, Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

Há alguns meses atrás divulgamos nas nossas redes sociais as principais tendências em RH para este ano.

Se você perdeu, não se preocupe, pois vamos fazer um resumo aqui, neste post.

Hack #1

O People Analytics prometeu revolucionar o recrutamento e o RH por mais de uma década, mas até recentemente apenas as maiores empresas têm colhido frutos neste processo.

Novidade boa: agora, estamos alcançando um ponto de inflexão onde os dados são acessíveis a todos. Compreender e interpretar dados em RH passa a ser uma habilidade primordial aos Gestores de RH.

Dado revelador: 242% foi o aumento de profissionais de RH com habilidades em análise de dados nos últimos 5 anos.

Hack #2

Por acaso, você já ouviu falar sobre “Experiência do Funcionário”?

Sim, essa é uma tendência importante para as empresas que desejam reter os seus melhores talentos.

A experiência do funcionário está dividida em 4 pilares:

  • Pessoas: relacionamento com gerentes, equipes e liderança e interações com clientes e fornecedores
  • Lugares: espaço físico de trabalho; opções de trabalho flexíveis; equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
  • Trabalho: como o trabalho em si é estimulante; a combinação entre tarefas e nível de habilidades necessárias
  • Processos: regras/normas sobre como o trabalho deve ser feito e é recompensado; grau de complexidade das ferramentas e tecnologias

Todos esses fatores interferem na permanência ou não das pessoas nas empresas.

Hack #3

O salário é importante, mas não é tudo!

Um dos fatores que mais merece atenção em termos de Experiência do Funcionário tem a ver com as recompensas e benefícios, que aliás, é uma das nossas maiores expertises na B2HR.

Se a sua empresa praticar salários muito abaixo do mercado isso certamente prejudicará a experiência do funcionário. Mas, se for o contrário, a satisfação do funcionário continuará a ser relativa. Diversos outros fatores contribuem de forma positiva na retenção dos seus melhores talentos, tais como: a cultura da empresa, a forma de reconhecimento pela liderança, as ferramentas disponíveis.

Os trabalhadores do século XXI querem empresas simples do ponto de vista da burocracia organizacional. Ou seja, nem sempre pagar salários astronomicos trará uma experiência 100% positiva para o seu time. Interessante, né?

Hack #4

A análise de pessoas está se tornando cada vez mais convencional. Mas, como as empresas podem usar os seus dados para planejar o futuro?

A análise de pessoas pode parecer opressora quando falamos sobre isso como um todo, mas se torna mais palatável quando aplicada a situações bem específicas.

As principais áreas em que as empresas estão usando a análise de dados em RH incluem o desempenho dos funcionários e o planejamento da força de trabalho. Assim, o pipeline de talentos recebe atenção significativa. As empresas usam People Analytics para avaliar canais de recrutamento, identificar lacunas de competências e avaliar a oferta e a procura de talentos e até mesmo como podem melhorar o clima oganizacional. Incrível, isso não?

Hack #5

Cinco estágios para domínio da análise de dados em RH!

  1. Coletar dados de forma organizada: prepare-se para investir tempo, pois as informações de RH estão normalmente espalhados por vários sistemas tais como: recrutamento, aprendizagem, clima, conformidade e muito mais.
  2. Mantenha os dados atualizados:  a alegria transformadora de arrumar a sua base de dados inclui o desenvolvimento de um dicionário e a definição de uma governança de dados.
  3. Analise os dados para obter insights significativos: fazer as perguntas certas sobre seus dados é o ponto de partida de qualquer projeto de sucesso.
  4. Aja com base em insights para resolver problemas: a ação começa com o reconhecimento da lacuna entre onde você está e onde gostaria de chegar e dar um passo à frente.
  5. Tenha insights preditivos para obter vantagem competitiva: evolua sua prática com análises que te levem para o futuro. Se precisar, recorra a especialistas.

Agora, você poderá idenficar quais desses pontos merecem mais atenção dentro da sua organização.

Gostou dos nossos Hacks? Então nos siga em nossas redes sociais!

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas

Indicadores e Dashboards: como selecionar o que é relevante

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments
No mundo de RH temos tantos, mais tantos indicadores que chega a ser difícil escolher aqueles que realmente impactam no negócio da sua empresa.

Por isso, conhecer o negócio da sua organização e em que lugares a área de Gestão de Pessoas pode ajudá-la a ter melhores resultados é fundamental.

Perceba que não estamos falando para você escolher os indicadores que são os mais relevantes tecnicamente para você. O importante é entender os indicadores que mais impactam no negócio e pensar fora do processo operacional que você possui atualmente.

Por exemplo: vemos em muitos Dashboards ou relatórios de RH o indicador de absenteísmo, mas em diversas ocasiões esse indicador tem pouco impacto sobre o negócio. Mas, normalmente a área de Gestão de Pessoas está com o pensamento fechado e analisando um indicador da operação que talvez não gere um impacto tão relevante no negócio. Isso pode te afastar de uma posição mais estratégica junto ao C-Level.

Uma pergunta que serve como exemplo para reflexão: você sabe se a quantidade de horas extras que estão sendo pagas poderiam ser reduzidas caso o número de colaboradores de uma área fosse aumentado sem gerar ociosidade no time por conta de novas contratações? Essa é uma informação que pode ser bem relevante para a sua diretoria, caso você tenha um problema de horas extras, que podem ser geradas por diversos motivos, inclusive absenteísmo. E o melhor, dá para você medir o retorno financeiro desse indicador e apresentar um resultado claro e evidente para o C-level. Entendeu a diferença entre um indicador de operação e um indicador que impacta na estratégia do negócio?

Por isso, construir indicadores relevantes e que façam a direção da empresa refletir sobre a operação é fundamental e podem te levar a discutir questão estratégicas, posicionando o RH onde precisa estar.

Gostou desta reflexão? Já tinha pensado nisso?

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas

Por que usar Dashboards em RH?

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments
Os Dashboards são ferramentas que ajudam o gestor da empresa ou da área a olhar como está a sua operação e verificar se os objetivos e metas traçadas estão sendo atingidos! Assim, aplicar plano de ações corretivas fica muito mais fácil. 💪

Então, não há dúvidas de que os Dashboards são importantes para o negócio e para a tomada de decisão dos executivos. Mas, o que a área de gestão de pessoas tem a ver com isso? TUDO!

Ter um Dashboard de Gestão de Pessoas que converse diretamente com o resultado do negócio faz com que a sua área torne-se cada vez mais relevante e impactante na estratégia da empresa. Um Dashboard bem construído consegue cumprir muito bem essa missão!

O grande segredo aqui é saber o que você vai mostrar, como você vai mostrar e porque você irá mostrar isso. É fundamental ter em mente a seguinte pergunta: a forma de apresentar esses dados para a leitura e análise é de rápida interpretação e agrega valor para o C-Level da sua empresa?

Entendemos que com esse direcionador você conseguirá perceber se está no caminho correto ou se precisa estruturar mais seus indicadores, informações ou até mesmo a forma de apresentar os dados.

Na B2HR criamos um Dashboard em Gestão de Pessoas para executivos e acreditem, tem gerado um valor enorme para quem apresentamos! Se quiser conhecer mais desta nossa solução, entre em contato conosco para que possamos conversar mais sobre o tema.

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas

Empresas data-driven. Só existe um tipo de cultura data-driven?

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

Em uma palavra: não.

Ser data-driven é tomar decisões do negócio baseado em dados, o que pode ser considerado parte da cultura da empresa, mas isso é só uma parte.

Temos como exemplo famoso de empresa data-driven o Google, que é uma empresa que busca a inovação disruptiva, ela quer recriar o que existe. Para isso, adota métodos ágeis de gestão, OKRs onde um atingimento de 70% da meta é considerado ótimo, mais que isso a meta não era desafiadora o suficiente, e tem um estilo de vida que é abraçado pelos colaboradores.

No outro extremo, temos empresas como a Toyota e a Honda, que seguem à risca o Toyotismo e têm como base a inovação incremental, hoje melhor do que ontem. Para isso, adota práticas de gestão da qualidade extremamente detalhadas, metas onde o atingimento deve girar em torno de 95% a 105%, fora disso, é considerado que o planejamento foi falho, e tem uma separação clara entre a vida profissional e o trabalho.

Outra cultura bem diferente das duas primeiras é a Ambev, que tem a meritocracia como centro do seu negócio e busca crescer por meio do protagonismo de cada um que faz parte dela. Para isso, adota métodos de gestão da qualidade e métodos ágeis, busca incessantemente o batimento das metas, onde não bater a meta é um motivo de alta preocupação, e tem colaboradores que vivem a cultura da empresa intensamente.

Viu como elas são diferentes? Bom, todas são data-driven.

No Google, todas as decisões de negócio, mesmo as mais disruptivas são baseadas em dados. Há uma infinidade de testes A/B para todos os seus produtos e os dados colhidos desses experimentos são usados para qualquer ajuste feito. Quer mudar alguma coisa? Teste e mostre que é a melhor solução.

Na Toyota e na Honda, todas as decisões de negócio são baseadas em controles e projeções. É necessário saber no detalhe o que está acontecendo para saber onde melhorar e projetar essa melhoria para o futuro. Quer melhorar alguma coisa? Aponte a cadeia de efeitos que isso irá gerar e como afetará cada indicador e meça os indicadores constantemente para garantir que tudo está de acordo com o planejado.

Na Ambev, as decisões de negócios são baseadas em projeções de cenários que têm como base indicadores e estudos de mercado, sempre quantitativos. São feitas constantemente pesquisas e testes para identificar oportunidades de negócio e, internamente, de diminuição de custo. Quer propor um novo produto ou abordar um novo mercado? Mostre com dados como isso faz sentido.

O que é importante você levar de tudo isso?

Que o data-driven cabe na cultura da sua empresa. Mesmo que algumas coisas tenham que mudar, o data-driven não determina qual é a sua cultura. E empresas data-driven conseguem potencializar sua cultura.

Quer saber como deixar seu RH data-driven? Converse com um de nossos consultores.

Um forte abraço.

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo e Fundador da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

People Analytics Ágil na prática: como implementar na sua empresa

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

Vamos começar esclarecendo um conceito importante: métodos ágeis.

Métodos ágeis surgiram na indústria de Tecnologia da Informação para resolver problemas comuns a quase todas as organizações que precisam gerenciar projetos: as etapas de produção são muito longas e sem entregas definidas; a falta de clareza e comunicação entre as equipes; desalinhamento entre equipe e cliente e outros. Todo projeto deve ter início e fim bem definidos, mas sua execução pode abranger períodos de mais de anos – durante os quais muita coisa pode acontecer. Para isso, foi necessário desenvolver métodos inteligentes e eficientes que pudessem superar esses problemas e simplificar a execução dos projetos – gerando impactos positivos na sua conclusão. Com o tempo, passaram a ser adotados em outros mercados e para projetos que não fossem de tecnologia.

Em comparação com os modelos tradicionais, os métodos ágeis propõem um ciclo de desenvolvimento mais curto, entregas claramente definidas e foco na melhoria contínua do processo e no trabalho em equipe. Esses fundamentos podem ser aplicados à área de Gestão de Pessoas e à metodologia de People Analytics. É sobre isso vamos falar neste artigo.

Por que seus projetos ligados a People Analytics nunca vão para frente?

Você montou um projeto de gestão de pessoas muito bom tecnicamente, com fases e entregas bem definidas, escopo amarrado do início ao fim, prazos realistas, mas desafiadores, e já até aplicou as melhores práticas que encontrou da literatura de gestão de projetos. Mesmo assim, o projeto foi engavetado…

Se você chegou aqui pela palavra “ágil” do título, provavelmente está esperando encontrar palavras como scrum, squad, kanban, backlog, épicos… Mas, tenho uma notícia, talvez não muito animadora: não é isso que você vai encontrar aqui. O objetivo desse texto é explicar de forma simples como implementar People Analytics na sua empresa usando como base o mindset ágil.

Objetivo errado

A primeira pergunta que deve ser respondida é:

– Por que você quer implementar People Analytics (ou uma parte dele) na sua empresa?

A maior parte dos profissionais, quando faço essa pergunta, responde de uma das seguintes formas:

– É uma tendência e quero modernizar meu RH;

– Precisamos tomar decisões baseadas em dados;

– Queremos integrar as informações de pessoas para poder analisá-las.

Todas essas respostas estão erradas. Elas estão erradas porque são focadas no RH e não no negócio.

Tomar decisões de pessoas baseado em dados resolve algum problema de negócio? Pode ser que sim ou pode ser que não.

A justificativa de adotar uma solução NUNCA é ela mesma (o nome solução é uma boa dica disso). Uma solução resolve um problema? A implementação de People Analytics PRECISA estar associada a uma dor do negócio. Só assim fará sentido e os executivos conseguirão enxergar os benefícios do processo.

São bons exemplos de objetivos para implantar People Analytics:

– Nossa empresa é data-driven e implementar People Analytics faria com que a gestão de pessoas estivesse alinhada com a estratégia do negócio;

– Estamos perdendo talentos;

– Precisamos melhorar o desempenho dos nossos colaboradores sem aumentar o custo de folha de pagamento.

Foco errado

Quando você montou o projeto, qual era sua maior preocupação?

Se você montou um projeto completo como o descrito no início (que deve durar entre 18 e 24 meses) sua maior preocupação provavelmente era conseguir terminar o próprio projeto.

Faz sentido, já que seu objetivo era o próprio People Analytics.

O problema é que isso não faz sentido para um executivo. O objetivo do executivo é o sucesso da empresa. Tecnologias, estruturas, ferramentas de gestão… tudo isso são formas de atingir esse objetivo.

Coloque-se no lugar do executivo. Você implementaria um projeto caro e demorado que você não sabe se vai ajudar no sucesso da empresa e que só vai gerar valor (se gerar) daqui a 18 ou 24 meses?

Pensando assim, o mais importante é você fazer entregas focadas nos problemas de negócio rapidamente. Acredite em mim, isso é melhor para você também. Se seu projeto tiver falhas ou alguma premissa estiver equivocada, você vai descobrir em tempo de corrigir.

Implementar People Analytics é um processo longo, demorado e com alto nível de complexidade técnica, assim como boa parte dos softwares e das soluções tecnológicas. Por isso, sugerimos o seguinte:

– Tenha uma linha mestra de macroprocessos, por exemplo: mapeamento de processos, definição de indicadores, tratamento e integração das bases de dados, exposição dos dados em dashboards e criação de modelos preditivos e prescritivos.

– Esteja aberto a alterar essa linha mestra, atrasar ou adiantar etapas de acordo com o desenvolvimento do processo.

– Crie ciclos menores, ou Sprints, para resolver problemas de negócio (p.ex.: melhorar a retenção de talentos por meio da criação e teste de um modelo preditivo).

– Integre os resultados e aprendizados das suas Sprints a sua linha mestra.

Comece pequeno

Lembre-se do dilema do executivo da empresa. Use isso para tornar a decisão dele mais fácil. Em vez de decidir por implementar People Analytics, ele pode decidir por rodar uma sprint para resolver um problema que ele tem há anos.

Se você identificar a maior dor de gestão de pessoas do executivo e resolver, garanto que é bem possível que ele concorde em rodar o projeto completo em seguida.

Mas como funciona uma sprint de People Analytics?

– Escolha e detalhe uma dor do executivo;

– Traduza essa dor em indicadores;

– Crie um modelo relacional e hipóteses relacionados a essa dor;

– Trate os dados;

– Analise os dados e exponha os resultados.

Talvez você tenha achado estranho que eu não tenha entrado no detalhe do que deve ser feito na exposição ou análise dos dados. Vamos expor os dados em dashboards, usar correlações, regressões, modelagem por equação estruturada, IA? Depende da dor que você vai resolver.

Às vezes, um dashboard com indicadores é mais do que suficiente para resolver o problema.

Às vezes você precisa de uma ferramenta prescritiva.

Lembre-se da máxima: tudo depende do problema que você quer resolver.

Quer fazer uma Sprint de People Analytics na sua empresa? Fale com um de nossos especialistas.

Um forte abraço.

Eu sou Rafael Balaniuk, Cientista de Dados da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

Sua empresa é Data-Driven?

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

Atualmente, as empresas estão apostando no modelo data driven (que significa ter uma sólida base de dados para a correta tomada de decisões), para garantir que suas decisões sejam corretas, com base no que aprenderam até agora.

Para atingir esse status, os responsáveis ​​pelas empresas se concentram em focar sua estratégia em todos os dados tangíveis que obtêm com a ajuda de várias ferramentas de medição. Saber como obtê-los, identificar os que são realmente importantes e interpretá-los corretamente é fundamental para a sobrevivência do negócio.

Portanto, é importante que todos os tipos de negócios comecem a trabalhar com esses dados, deixando de lado suposições e previsões que não são baseadas na experiência. Fazer as coisas como eram feitas no passado não faz mais sentido e os dados serão o eixo central da gestão de negócios.

O que significa Data-Driven?

Ao falarmos de data-driven pretendemos especificar que todas as decisões que são tomadas pela empresa estão e são avaliadas por dados que podem ser confirmados e verificados. Para que se alcance êxito, esses dados devem ser de qualidade e devem ser analisados e interpretados de forma correta.

Graças às novas tecnologias e às ferramentas próprias da inteligência empresarial, os responsáveis das empresas já não dependem constantemente do departamento de TI para conhecer os dados e interpretá-los da maneira correta.

Podem obter relatórios personalizados e em tempo real para utilizá-los no momento em que deles necessitam. Isto permite que os diretores de outras áreas de conhecimento e com ampla experiência em gestão disponham de toda a informação necessária para a tomada de decisões rápidas e, sobretudo, acertadas.

 As empresas Data-Driven

São aquelas, nas quais, os dados são uma parte importante da cultura empresarial. Para além de contar com processos padrões que se baseiam na aferição de resultados, alimenta a curiosidade de todos os que nela trabalham para poderem explorá-los corretamente.

As hierarquias destas empresas são horizontais, de tal maneira que se torna mais fácil a forma de comunicar, a qualquer momento, desde os boards, os cargos intermédios e os funcionários em geral. Desta forma, todos os funcionários se sentem parte integrante do negócio, obtendo uma visão global e não deixando ao acaso aspectos que podem ser, eventualmente, essenciais para a empresa.

A forma de trabalho é baseada em objetivos, tanto para a própria empresa como para os seus colaboradores, já que a avaliação do desempenho se faz através de dados tangíveis: os resultados.

Esses dados permitirão definir objetivos previamente, avançar com possíveis resultados e saber, realmente, se as coisas estão funcionando como deveriam ou se é necessário realizar mudanças urgentes.

Numa empresa data-driven, a tecnologia de análise e medição dos dados ocupa um lugar de destaque. É possível analisar a sua competência, conhecer os recursos que têm à sua disposição e as tendências do mercado de forma mais rápida. A sua flexibilidade de adaptação, bem como a tomada de decisões rápida são outras das suas características. Dessa maneira surgem novos perfis profissionais para poder trabalhar neste ambiente e com isso, aqueles que já se encontravam na empresa necessitarão mudar a forma de pensar e até mesmo de executar suas atividades e rotinas.

Perfis necessários em uma empresa Data-Driven

As empresas data-driven dependem de novos perfis profissionais para trabalhar todos os dados obtidos. Estes novos atores poderão trabalhar conjuntamente com outros conhecidos para assegurar a sua adequação:

  • Todos os colaboradores da empresa deverão envolver-se neste novo modelo que gira em torno dos dados, uma vez que todos devem acessar os mesmos dados para utilizá-los corretamente na sua atividade diária;
  • Para que o volume dos dados que este modelo considera e recebe seja de qualidade e adequados às necessidades o papel do CDO (Chief Digital Officer) é fundamental. Esse departamento, não só deverá assegurar o acesso à informação como, também, deverá zelar pela sua qualidade e que todos os colaboradores tenham acesso aos dados de que necessitam;
  • Por último, e não menos importante está o papel do CTO (Chief Technology Officer), responsável por realizar o desenvolvimento que permita a produção de dados.

Definitivamente, os dados são a tendência futura e as empresas devem apostar na sua utilização para se manter competitivas. Em poucos anos, o modelo data-driven será o mais utilizado e todas as empresas terão meios de análise mais ou menos personalizados à sua atividade. A segurança e a sua correta interpretação dos dados serão a chave do sucesso.

Um forte abraço.

Eu sou Rafael Balaniuk, Cientista de Dados da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

Trago verdades: o que não te contaram sobre People Analytics!

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

É oficial: People Analytics (PA) virou um tema recorrente como tendência em gestão de pessoas nos últimos anos. Empresas como Google, Microsoft e IBM criaram áreas específicas de PA e se transformaram em verdadeiros cases.

Muitas empresas passaram a ver o PA como uma necessidade e é possível que você já tenha pensado em implantar na sua empresa também. Isso é ótimo.

Mas, antes que você tome essa decisão, eu quero te falar sobre 3 coisas muito importantes sobre People Analytics que provavelmente não te contaram:

  • People Analytics não é usar Analytics para Gestão de Pessoas;
  • People Analytics pode não fazer sentido para a sua empresa; e
  • Sua empresa não está pronta para implantar People Analytics.

Vou falar um pouco sobre cada um desses itens:

  • People Analytics não é usar Analytics para Gestão de Pessoas

People Analytics é o RH Data-driven, é o RH tomando decisões baseadas quase que exclusivamente em dados. People Analytics é uma forma de gestão, enquanto Analytics é um conjunto de técnicas de análise de dados. Viu a diferença?

Você pode aplicar técnicas de Analytics quando analisa os resultados de uma pesquisa de Clima Organizacional, por exemplo, mas não pode aplicar People Analytics apenas nessa mesma pesquisa.

People Analytics seria integrar as informações obtidas na pesquisa de Clima Organizacional com todas as outras informações de Gestão de Pessoas da empresa e tomar decisões estratégicas com base no cruzamento desses dados. Ficou mais claro agora?

  • People Analytics pode não fazer sentido para a sua empresa

Não são todas as empresas que estão prontas para tomar decisões com base exclusivamente em dados e isso não é um problema. O problema é que muitas empresas não têm como objetivo tomar decisões com base em dados. Nessas empresas, a menos que passem por um processo de reestruturação, não cabe aplicar People Analytics! De que serve ter os melhores dados e as melhores métricas se a empresa prefere agir de acordo com o feeling?

James Barksdale, CEO do Netscape, falou a seguinte frase “Se temos dados, vamos com os dados. Se tudo que temos são opiniões, vamos com a minha.”

  • Portanto, se a sua empresa não estiver disposta a abrir mão dos “achismos” e tomar decisões baseadas em dados, não recomendo que invista em People Analytics e está tudo certo.
    Sua empresa não está pronta para implantar People Analytics

Desculpa ser tão direto, mas é importante que você entenda a complexidade de um projeto de PA e as skills necessárias. Para que as decisões de Gestão de Pessoas sejam tomadas com base em dados, são necessários 3 pilares: psicologia, computação e negócios:

  • É necessário entender os fenômenos humanos e transformá-los em dados quantitativos;
  • É necessário manipular e integrar grandes e variadas bases de dados, entendendo cada informação que elas contêm;
  • É necessário fazer tudo isso de forma alinhada com a estratégia e a realidade do negócio.

Assim, todos os profissionais de PA, inclusive o profissional de RH, precisam possuir essas três habilidades.

Para que seja possível implementar People Analytics, é fundamental que a empresa construa a sua equipe, seja recrutando externamente, ou desenvolvendo seu time com esse objetivo.

É possível começar pequeno, fazendo entregas pontuais e mostrando o valor de um RH data-driven. Isso é possível fazer com o que você tem em casa, tanto em termos das pessoas como dos dados. Mas, entenda que esse é um caminho longo e sem volta, pois os resultados, apesar de melhorarem gradativamente, vão te mostrar muito rapidamente as vantagens desse modelo.

Uma última dica: tome cuidado com as promessas de resultados milagrosos e rápidos… esse é um processo que demanda tempo e dedicação.

Um forte abraço.

Eu sou Rafael Balaniuk, Cientista de Dados da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

Da dor ao indicador: Como fazer as perguntas certas

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

Os indicadores tradicionais de RH (rotatividade, absenteísmo, horas extras, headcount) morreram. Sim, você leu certo, eles já não existem mais. Mas a melhor notícia é que foram substituídos por outros muito mais eficazes e efetivos, que já poderiam ter sido calculados com os dados que a empresa possui há muito tempo. 😱

Imagine a seguinte conversa de uma pessoa responsável pelo RH de uma empresa com um gestor:

RH: De acordo com os relatórios, a nossa rotatividade está em 30%.

Gestor: Mas, isso é muito ou pouco?

RH: Considerando que a média de mercado é 25%, estamos um pouco acima.

Gestor: Bem, por esses dados, fica claro que devemos diminuir a nossa rotatividade em 5% para que fiquemos na média do mercado, correto?

À primeira vista parece que atingir essa meta vai melhorar os resultados da empresa, certo? Errado. O responsável pelo RH saiu com uma missão clara e bem definida, só não é uma boa missão.

Quero chamar a sua atenção para um ponto importante nessa conversa: o responsável pelo RH saiu sim com uma meta (diminuir a rotatividade em 5%) e isso é bom. Mas, o que essa meta significa? É uma meta vazia porque o que gerou a meta foi o próprio indicador, não um problema, que poderia ser como esses: Esse gestor está perdendo talentos? Há problemas de motivação na equipe? O tempo de adaptação dos novos funcionários está afetando negativamente os resultados da área?

Vamos então reescrever esse diálogo com base em People Analytics, fazendo as perguntas certas para chegar nos indicadores certos:

RH: Qual é seu maior problema em gestão de pessoas?
Gestor: Estou perdendo talentos. Gasto muito com os colaboradores e quando estão prontos para trazer resultados, os perco para a concorrência.
RH: Realmente, dos talentos da empresa, perdemos 20% por saídas voluntárias e o maior motivo foi que receberam uma proposta melhor. Na sua área, a taxa é de 27%.
Gestor: Como podemos criar um plano para diminuir esse número para 15%? O que precisamos fazer?

Consegue perceber a diferença?

O segundo diálogo é construído com base em uma dor – retenção de talentos. Essa dor foi traduzida pelo RH em um indicador, que combina rotatividade voluntária com desempenho e posição na empresa.

Agora, uma pergunta simples: onde estava esse indicador? O RH precisou medir algo novo? Não, ele já estava dentro da própria empresa. O que mudou foi a forma como os dados foram analisados para a tomada de decisão, ou seja, ele foi traduzido a partir de uma dor do gestor.

Essa é a forma como o People Analytics pode ajudar a sua empresa a tomar decisões com base em informações relevantes, não em números vazios.

Gostou de saber sobre isso?

A B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas é especialista em ajudar as empresas a transformar dados em informações estratégicas.

Para saber mais informações, agende um horário com um de nossos consultores.

Um forte abraço.

Eu sou Rafael Balaniuk, Cientista de Dados da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

B2HR © 2020. Todos os direitos reservados.

B2HR © 2020. Todos os direitos reservados.
B2HR © 2020. Todos os direitos reservados.