Atualmente, as empresas estão apostando no modelo data driven (que significa ter uma sólida base de dados para a correta tomada de decisões), para garantir que suas decisões sejam corretas, com base no que aprenderam até agora.

Para atingir esse status, os responsáveis ​​pelas empresas se concentram em focar sua estratégia em todos os dados tangíveis que obtêm com a ajuda de várias ferramentas de medição. Saber como obtê-los, identificar os que são realmente importantes e interpretá-los corretamente é fundamental para a sobrevivência do negócio.

Portanto, é importante que todos os tipos de negócios comecem a trabalhar com esses dados, deixando de lado suposições e previsões que não são baseadas na experiência. Fazer as coisas como eram feitas no passado não faz mais sentido e os dados serão o eixo central da gestão de negócios.

O que significa Data-Driven?

Ao falarmos de data-driven pretendemos especificar que todas as decisões que são tomadas pela empresa estão e são avaliadas por dados que podem ser confirmados e verificados. Para que se alcance êxito, esses dados devem ser de qualidade e devem ser analisados e interpretados de forma correta.

Graças às novas tecnologias e às ferramentas próprias da inteligência empresarial, os responsáveis das empresas já não dependem constantemente do departamento de TI para conhecer os dados e interpretá-los da maneira correta.

Podem obter relatórios personalizados e em tempo real para utilizá-los no momento em que deles necessitam. Isto permite que os diretores de outras áreas de conhecimento e com ampla experiência em gestão disponham de toda a informação necessária para a tomada de decisões rápidas e, sobretudo, acertadas.

 As empresas Data-Driven

São aquelas, nas quais, os dados são uma parte importante da cultura empresarial. Para além de contar com processos padrões que se baseiam na aferição de resultados, alimenta a curiosidade de todos os que nela trabalham para poderem explorá-los corretamente.

As hierarquias destas empresas são horizontais, de tal maneira que se torna mais fácil a forma de comunicar, a qualquer momento, desde os boards, os cargos intermédios e os funcionários em geral. Desta forma, todos os funcionários se sentem parte integrante do negócio, obtendo uma visão global e não deixando ao acaso aspectos que podem ser, eventualmente, essenciais para a empresa.

A forma de trabalho é baseada em objetivos, tanto para a própria empresa como para os seus colaboradores, já que a avaliação do desempenho se faz através de dados tangíveis: os resultados.

Esses dados permitirão definir objetivos previamente, avançar com possíveis resultados e saber, realmente, se as coisas estão funcionando como deveriam ou se é necessário realizar mudanças urgentes.

Numa empresa data-driven, a tecnologia de análise e medição dos dados ocupa um lugar de destaque. É possível analisar a sua competência, conhecer os recursos que têm à sua disposição e as tendências do mercado de forma mais rápida. A sua flexibilidade de adaptação, bem como a tomada de decisões rápida são outras das suas características. Dessa maneira surgem novos perfis profissionais para poder trabalhar neste ambiente e com isso, aqueles que já se encontravam na empresa necessitarão mudar a forma de pensar e até mesmo de executar suas atividades e rotinas.

Perfis necessários em uma empresa Data-Driven

As empresas data-driven dependem de novos perfis profissionais para trabalhar todos os dados obtidos. Estes novos atores poderão trabalhar conjuntamente com outros conhecidos para assegurar a sua adequação:

  • Todos os colaboradores da empresa deverão envolver-se neste novo modelo que gira em torno dos dados, uma vez que todos devem acessar os mesmos dados para utilizá-los corretamente na sua atividade diária;
  • Para que o volume dos dados que este modelo considera e recebe seja de qualidade e adequados às necessidades o papel do CDO (Chief Digital Officer) é fundamental. Esse departamento, não só deverá assegurar o acesso à informação como, também, deverá zelar pela sua qualidade e que todos os colaboradores tenham acesso aos dados de que necessitam;
  • Por último, e não menos importante está o papel do CTO (Chief Technology Officer), responsável por realizar o desenvolvimento que permita a produção de dados.

Definitivamente, os dados são a tendência futura e as empresas devem apostar na sua utilização para se manter competitivas. Em poucos anos, o modelo data-driven será o mais utilizado e todas as empresas terão meios de análise mais ou menos personalizados à sua atividade. A segurança e a sua correta interpretação dos dados serão a chave do sucesso.

Um forte abraço.

Eu sou Rafael Balaniuk, Cientista de Dados da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.
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