Tag

RH-DATA-DRIVEN - B2HR - Pessoas & Estratégias

Indicadores e Dashboards: como selecionar o que é relevante

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments
No mundo de RH temos tantos, mais tantos indicadores que chega a ser difícil escolher aqueles que realmente impactam no negócio da sua empresa.

Por isso, conhecer o negócio da sua organização e em que lugares a área de Gestão de Pessoas pode ajudá-la a ter melhores resultados é fundamental.

Perceba que não estamos falando para você escolher os indicadores que são os mais relevantes tecnicamente para você. O importante é entender os indicadores que mais impactam no negócio e pensar fora do processo operacional que você possui atualmente.

Por exemplo: vemos em muitos Dashboards ou relatórios de RH o indicador de absenteísmo, mas em diversas ocasiões esse indicador tem pouco impacto sobre o negócio. Mas, normalmente a área de Gestão de Pessoas está com o pensamento fechado e analisando um indicador da operação que talvez não gere um impacto tão relevante no negócio. Isso pode te afastar de uma posição mais estratégica junto ao C-Level.

Uma pergunta que serve como exemplo para reflexão: você sabe se a quantidade de horas extras que estão sendo pagas poderiam ser reduzidas caso o número de colaboradores de uma área fosse aumentado sem gerar ociosidade no time por conta de novas contratações? Essa é uma informação que pode ser bem relevante para a sua diretoria, caso você tenha um problema de horas extras, que podem ser geradas por diversos motivos, inclusive absenteísmo. E o melhor, dá para você medir o retorno financeiro desse indicador e apresentar um resultado claro e evidente para o C-level. Entendeu a diferença entre um indicador de operação e um indicador que impacta na estratégia do negócio?

Por isso, construir indicadores relevantes e que façam a direção da empresa refletir sobre a operação é fundamental e podem te levar a discutir questão estratégicas, posicionando o RH onde precisa estar.

Gostou desta reflexão? Já tinha pensado nisso?

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas

Por que usar Dashboards em RH?

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments
Os Dashboards são ferramentas que ajudam o gestor da empresa ou da área a olhar como está a sua operação e verificar se os objetivos e metas traçadas estão sendo atingidos! Assim, aplicar plano de ações corretivas fica muito mais fácil. 💪

Então, não há dúvidas de que os Dashboards são importantes para o negócio e para a tomada de decisão dos executivos. Mas, o que a área de gestão de pessoas tem a ver com isso? TUDO!

Ter um Dashboard de Gestão de Pessoas que converse diretamente com o resultado do negócio faz com que a sua área torne-se cada vez mais relevante e impactante na estratégia da empresa. Um Dashboard bem construído consegue cumprir muito bem essa missão!

O grande segredo aqui é saber o que você vai mostrar, como você vai mostrar e porque você irá mostrar isso. É fundamental ter em mente a seguinte pergunta: a forma de apresentar esses dados para a leitura e análise é de rápida interpretação e agrega valor para o C-Level da sua empresa?

Entendemos que com esse direcionador você conseguirá perceber se está no caminho correto ou se precisa estruturar mais seus indicadores, informações ou até mesmo a forma de apresentar os dados.

Na B2HR criamos um Dashboard em Gestão de Pessoas para executivos e acreditem, tem gerado um valor enorme para quem apresentamos! Se quiser conhecer mais desta nossa solução, entre em contato conosco para que possamos conversar mais sobre o tema.

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas

Empresas data-driven. Só existe um tipo de cultura data-driven?

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

Em uma palavra: não.

Ser data-driven é tomar decisões do negócio baseado em dados, o que pode ser considerado parte da cultura da empresa, mas isso é só uma parte.

Temos como exemplo famoso de empresa data-driven o Google, que é uma empresa que busca a inovação disruptiva, ela quer recriar o que existe. Para isso, adota métodos ágeis de gestão, OKRs onde um atingimento de 70% da meta é considerado ótimo, mais que isso a meta não era desafiadora o suficiente, e tem um estilo de vida que é abraçado pelos colaboradores.

No outro extremo, temos empresas como a Toyota e a Honda, que seguem à risca o Toyotismo e têm como base a inovação incremental, hoje melhor do que ontem. Para isso, adota práticas de gestão da qualidade extremamente detalhadas, metas onde o atingimento deve girar em torno de 95% a 105%, fora disso, é considerado que o planejamento foi falho, e tem uma separação clara entre a vida profissional e o trabalho.

Outra cultura bem diferente das duas primeiras é a Ambev, que tem a meritocracia como centro do seu negócio e busca crescer por meio do protagonismo de cada um que faz parte dela. Para isso, adota métodos de gestão da qualidade e métodos ágeis, busca incessantemente o batimento das metas, onde não bater a meta é um motivo de alta preocupação, e tem colaboradores que vivem a cultura da empresa intensamente.

Viu como elas são diferentes? Bom, todas são data-driven.

No Google, todas as decisões de negócio, mesmo as mais disruptivas são baseadas em dados. Há uma infinidade de testes A/B para todos os seus produtos e os dados colhidos desses experimentos são usados para qualquer ajuste feito. Quer mudar alguma coisa? Teste e mostre que é a melhor solução.

Na Toyota e na Honda, todas as decisões de negócio são baseadas em controles e projeções. É necessário saber no detalhe o que está acontecendo para saber onde melhorar e projetar essa melhoria para o futuro. Quer melhorar alguma coisa? Aponte a cadeia de efeitos que isso irá gerar e como afetará cada indicador e meça os indicadores constantemente para garantir que tudo está de acordo com o planejado.

Na Ambev, as decisões de negócios são baseadas em projeções de cenários que têm como base indicadores e estudos de mercado, sempre quantitativos. São feitas constantemente pesquisas e testes para identificar oportunidades de negócio e, internamente, de diminuição de custo. Quer propor um novo produto ou abordar um novo mercado? Mostre com dados como isso faz sentido.

O que é importante você levar de tudo isso?

Que o data-driven cabe na cultura da sua empresa. Mesmo que algumas coisas tenham que mudar, o data-driven não determina qual é a sua cultura. E empresas data-driven conseguem potencializar sua cultura.

Quer saber como deixar seu RH data-driven? Converse com um de nossos consultores.

Um forte abraço.

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo e Fundador da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

Trago verdades: o que não te contaram sobre People Analytics!

By Informação, Notícia, NovidadesNo Comments

É oficial: People Analytics (PA) virou um tema recorrente como tendência em gestão de pessoas nos últimos anos. Empresas como Google, Microsoft e IBM criaram áreas específicas de PA e se transformaram em verdadeiros cases.

Muitas empresas passaram a ver o PA como uma necessidade e é possível que você já tenha pensado em implantar na sua empresa também. Isso é ótimo.

Mas, antes que você tome essa decisão, eu quero te falar sobre 3 coisas muito importantes sobre People Analytics que provavelmente não te contaram:

  • People Analytics não é usar Analytics para Gestão de Pessoas;
  • People Analytics pode não fazer sentido para a sua empresa; e
  • Sua empresa não está pronta para implantar People Analytics.

Vou falar um pouco sobre cada um desses itens:

  • People Analytics não é usar Analytics para Gestão de Pessoas

People Analytics é o RH Data-driven, é o RH tomando decisões baseadas quase que exclusivamente em dados. People Analytics é uma forma de gestão, enquanto Analytics é um conjunto de técnicas de análise de dados. Viu a diferença?

Você pode aplicar técnicas de Analytics quando analisa os resultados de uma pesquisa de Clima Organizacional, por exemplo, mas não pode aplicar People Analytics apenas nessa mesma pesquisa.

People Analytics seria integrar as informações obtidas na pesquisa de Clima Organizacional com todas as outras informações de Gestão de Pessoas da empresa e tomar decisões estratégicas com base no cruzamento desses dados. Ficou mais claro agora?

  • People Analytics pode não fazer sentido para a sua empresa

Não são todas as empresas que estão prontas para tomar decisões com base exclusivamente em dados e isso não é um problema. O problema é que muitas empresas não têm como objetivo tomar decisões com base em dados. Nessas empresas, a menos que passem por um processo de reestruturação, não cabe aplicar People Analytics! De que serve ter os melhores dados e as melhores métricas se a empresa prefere agir de acordo com o feeling?

James Barksdale, CEO do Netscape, falou a seguinte frase “Se temos dados, vamos com os dados. Se tudo que temos são opiniões, vamos com a minha.”

  • Portanto, se a sua empresa não estiver disposta a abrir mão dos “achismos” e tomar decisões baseadas em dados, não recomendo que invista em People Analytics e está tudo certo.
    Sua empresa não está pronta para implantar People Analytics

Desculpa ser tão direto, mas é importante que você entenda a complexidade de um projeto de PA e as skills necessárias. Para que as decisões de Gestão de Pessoas sejam tomadas com base em dados, são necessários 3 pilares: psicologia, computação e negócios:

  • É necessário entender os fenômenos humanos e transformá-los em dados quantitativos;
  • É necessário manipular e integrar grandes e variadas bases de dados, entendendo cada informação que elas contêm;
  • É necessário fazer tudo isso de forma alinhada com a estratégia e a realidade do negócio.

Assim, todos os profissionais de PA, inclusive o profissional de RH, precisam possuir essas três habilidades.

Para que seja possível implementar People Analytics, é fundamental que a empresa construa a sua equipe, seja recrutando externamente, ou desenvolvendo seu time com esse objetivo.

É possível começar pequeno, fazendo entregas pontuais e mostrando o valor de um RH data-driven. Isso é possível fazer com o que você tem em casa, tanto em termos das pessoas como dos dados. Mas, entenda que esse é um caminho longo e sem volta, pois os resultados, apesar de melhorarem gradativamente, vão te mostrar muito rapidamente as vantagens desse modelo.

Uma última dica: tome cuidado com as promessas de resultados milagrosos e rápidos… esse é um processo que demanda tempo e dedicação.

Um forte abraço.

Eu sou Rafael Balaniuk, Cientista de Dados da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.

B2HR © 2020. Todos os direitos reservados.

B2HR © 2020. Todos os direitos reservados.
B2HR © 2020. Todos os direitos reservados.