Em uma palavra: não.

Ser data-driven é tomar decisões do negócio baseado em dados, o que pode ser considerado parte da cultura da empresa, mas isso é só uma parte.

Temos como exemplo famoso de empresa data-driven o Google, que é uma empresa que busca a inovação disruptiva, ela quer recriar o que existe. Para isso, adota métodos ágeis de gestão, OKRs onde um atingimento de 70% da meta é considerado ótimo, mais que isso a meta não era desafiadora o suficiente, e tem um estilo de vida que é abraçado pelos colaboradores.

No outro extremo, temos empresas como a Toyota e a Honda, que seguem à risca o Toyotismo e têm como base a inovação incremental, hoje melhor do que ontem. Para isso, adota práticas de gestão da qualidade extremamente detalhadas, metas onde o atingimento deve girar em torno de 95% a 105%, fora disso, é considerado que o planejamento foi falho, e tem uma separação clara entre a vida profissional e o trabalho.

Outra cultura bem diferente das duas primeiras é a Ambev, que tem a meritocracia como centro do seu negócio e busca crescer por meio do protagonismo de cada um que faz parte dela. Para isso, adota métodos de gestão da qualidade e métodos ágeis, busca incessantemente o batimento das metas, onde não bater a meta é um motivo de alta preocupação, e tem colaboradores que vivem a cultura da empresa intensamente.

Viu como elas são diferentes? Bom, todas são data-driven.

No Google, todas as decisões de negócio, mesmo as mais disruptivas são baseadas em dados. Há uma infinidade de testes A/B para todos os seus produtos e os dados colhidos desses experimentos são usados para qualquer ajuste feito. Quer mudar alguma coisa? Teste e mostre que é a melhor solução.

Na Toyota e na Honda, todas as decisões de negócio são baseadas em controles e projeções. É necessário saber no detalhe o que está acontecendo para saber onde melhorar e projetar essa melhoria para o futuro. Quer melhorar alguma coisa? Aponte a cadeia de efeitos que isso irá gerar e como afetará cada indicador e meça os indicadores constantemente para garantir que tudo está de acordo com o planejado.

Na Ambev, as decisões de negócios são baseadas em projeções de cenários que têm como base indicadores e estudos de mercado, sempre quantitativos. São feitas constantemente pesquisas e testes para identificar oportunidades de negócio e, internamente, de diminuição de custo. Quer propor um novo produto ou abordar um novo mercado? Mostre com dados como isso faz sentido.

O que é importante você levar de tudo isso?

Que o data-driven cabe na cultura da sua empresa. Mesmo que algumas coisas tenham que mudar, o data-driven não determina qual é a sua cultura. E empresas data-driven conseguem potencializar sua cultura.

Quer saber como deixar seu RH data-driven? Converse com um de nossos consultores.

Um forte abraço.

Eu sou Daniel Brayer, Diretor Executivo e Fundador da B2HR Inteligência em Gestão de Pessoas.
Rafael Balaniuk

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